Encerrada as Olimpíadas de Londres, inicia agora, no Brasil um longo período de preparação para as próximas. E pela primeira vez na história, o evento será realizado na América do Sul, mais precisamente na cidade do Rio de Janeiro, que também sediará os Jogos Paralímpicos.
Em sua segunda visita a cidade, a Comissão de Coordenação do Comitê Olímpico Internacional ficou impressionada com os avanços das obras. A infraestrutura para a realização dos Jogos contará com mais de 100 mil pessoas, incluindo 70 mil voluntários.
São esperados mais de 10.500 atletas de cerca de 205 nações, além de muitos profissionais da imprensa, simpatizantes do esporte e turistas de todos os lugares do mundo.
Em meio a tantos problemas para contornar e tantos desafios para mudar radicalmente a estrutura, educação e pensamento dos brasileiros, o ministro Aldo Rebelo concedeu uma entrevista coletiva, no dia 23 de agosto, por teleconferência, com jornalistas de 26 veículos estrangeiros e agências de notícias internacionais.
Os jornalistas quiseram saber sobre os planos do governo para investir no esporte de alto rendimento. “Já temos políticas públicas e investimentos que amparam os atletas e o esporte de alto rendimento no Brasil. São leis que destinam recursos para a prática de esporte, como a Lei Agnelo Piva, a Lei de Incentivo ao Esporte e o Bolsa-Atleta. Teremos um programa especial para 2016, que inclui a Bolsa-Técnico”, destacou o ministro, referindo-se ao projeto que ajudará a equipe multidisciplinar para os atletas de alto rendimento.
O ministro do Esporte Aldo Rebelo |
Aldo Rebelo também falou sobre as parcerias com os ministérios da Saúde e da Educação para promover a prática esportiva e dar maior suporte ao esporte educacional. E lembrou o número de medalhas conquistadas em Londres, 17, que foi maior do que o esperado pelo Comitê Olímpico Brasileiro, 15, mas inferior ao previsto pelo governo que eram 20. “De fato, as expectativas para 2016 são ainda melhores'', finalizou o ministro.
Resta aguardar e torcer para que esta reforma multilateral seja realizada com êxito. O grande teste será a Copa de 2014, que poderá mostrar ao mundo se escolheram corretamente o anfitrião dos próximos maiores eventos esportivos do planeta.
Post: Suelyn Magalhães