O Jornalismo Colaborativo é uma
espécie de jornalismo que conta com a colaboração de pessoas comuns, ou seja,
pessoas que não são profissionais da área jornalística podem ajudar na elaboração
de uma matéria. É uma colaboração importante quando as mesmas participam com
matérias atuais, interessantes e até mesmo com matérias que podem representar
algum “furo” excepcional.
Porém, é preciso ter cuidado quando
falamos deste tipo de jornalismo. Sem dúvida, é importante termos a
participação da sociedade nas notícias, já que através disso conseguimos
observar o seu interesse, os assuntos que mais chamam a atenção e o que podemos
explorar através deles. O fato é que estas pessoas não são especializadas no
ato de “fazer jornalismo” e, toda a sua contribuição representa um símbolo de
democracia e colaboração. Nada mais do que isso.
Nada mais do que isso porque não
devemos confundir o ato de colaborar com o ato de se fazer jornalismo. É óbvio
que muitas vezes “furos” jornalísticos aparecem graças a esta prática e, as
pessoas se sentem importantes com o ato de poder “contribuir”. Todavia, o
trabalho de apurar, elaborar e projetar a matéria deve ficar por conta do
profissional, ou seja, por conta do jornalista
de profissão. Isto porque mesmo se tratando de algo colaborativo, envolve
os preceitos básicos do jornalismo: credibilidade, checagem, apuração e
imparcialidade.
Se assim
acontecer, o jornalismo só tem a ganhar com esta colaboração “social”. Indubitavelmente,
esta é a tendência da era atual: as pessoas querem participar, opinar e expor
seus interesses. E aí está uma grande chance de democratizar a
informação. Democratizar de forma positiva e fazer com que a sociedade seja
mais presente, mais participativa e antenada nos acontecimentos. Basta fazer do
jornalismo colaborativo um aliado à era comunicacional que estamos enfrentando
nos dias atuais.
Post: Talita Salles
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